Vamos analisar o que falar essa questão.
"O artigo 33 da lei brasileira sobre drogas prevê a pena de reclusão de 5 a 15 anos para qualquer pessoa que seja condenada por tráfico ilícito ou produção não autorizada de drogas. Entretanto, caso o condenado seja réu primário, com bons antecedentes criminais, essa pena pode sofrer uma redução de um sexto a dois terços.
Suponha que um réu primário, com bons antecedentes criminais, foi condenado pelo artigo 33 da lei brasileira sobre drogas.
Após o benefício da redução de pena, sua pena poderá variar de:
a) 1 ano e 8 meses a 12 anos e 6 meses.
b) 1 ano e 8 meses a 5 anos.
c) 3 anos e 4 meses a 10 anos.
d) 4 anos e 2 meses a 5 anos.
e) 4 anos e 2 meses a 12 anos e 6 meses."
Vejamos a captura da questão na prova do ENEM:
Na figura abaixo temos a captura da questão do vestibular 2013/2014 da Universidade Federal do Paraná UFPR:
Leia a íntegra da nota do MEC:
"Após constatar que uma questão da prova de Matemática e suas Tecnologias do Enem 2018 havia sido aplicada em vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Ministério da Educação (MEC) instaurou sindicância para apurar responsabilidades. O item da prova foi formulado por um professor que compõe o Banco de Elaboradores de Itens do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e, em decorrência do descumprimento dos requisitos de ineditismo e sigilo, a questão está anulada.
Segue a lista com o número da questão anulada em cada caderno de prova do Enem 2018:
Caderno Amarelo – 150;
Caderno Cinza – 170;
Caderno Azul – 163;
Caderno Rosa – 180;
Caderno Laranja – 150;
Caderno Verde – 150.
A questão foi elaborada em 2012 para o Inep, por um professor que, à época, estava vinculado à UFPR. No entanto, posteriormente, em 2013, foi utilizada no vestibular da própria Universidade, para ingresso em 2014, o que não deveria ter ocorrido.O Ministro da Educação, Rossieli Soares, contatou o Reitor da UFPR, Ricardo Fonseca, que colocou a Instituição à disposição para colaborar com a apuração. A Universidade havia celebrado um Acordo de Cooperação Técnica com o Inep para integrar o processo de elaboração e revisão de itens do Banco Nacional de Itens (BNI).
A Comissão de Sindicância do MEC irá apurar o ocorrido, que pode culminar em instauração de processos administrativo, cível e/ou criminal. O Inep investe todos os anos em mecanismos de detecção de conteúdos plagiados e, com o ocorrido, irá reforçar procedimentos que garantam os requisitos de ineditismo e originalidade dos itens que compõem o BNI."
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